Mudanças na Carteira Smallcaps


A carteira a partir de Setembro terá a seguinte composição:


Saíram os ativos, com as razões:

UNIP6 - margens muito apertadas em razão do preço do Petróleo fizeram sua lucratividade despencar. Apesar da queda recente da commoditie, está com uma dívida perigosamente alta para o atual cenário de aumento do custo de captação. É válido para investimento para quem acredita que o petróleo seguirá em queda.

HGTX3 - a empresa tem apresentado excepcional crescimento, mas tem demorado a aumentar o lucro líquido. Continua com um cenário muito positivo. No entanto, o fato de a carteira small caps ter outras 3 empresas do setor têxtil e recentes promoções de outros ativos motivaram a sua saída momentânea.

INEP4 - as cotações da empresa subiram bastante este ano em meio a queda forte de diversas ações. O resultado do 2º. Trimestre deste ano não justificou a alta anual. Diversas empresas passaram a ter o mesmo PSR da Inepar, mas em situação patrimonial muito superior. Isto deixou de ser uma de suas vantagens nos indicadores fundamentalista.

MOAR3 - a empresa continua excelente, com participações em ramos econômicos diversificados. No entanto, também em razão de novas oportunidades, a Monteiro Aranha sairá momentaneamente da carteira Small Caps. As suas cotações subiram, enquanto que o valor de mercado de suas participações caiu, diminuindo o absurdo desconto que tinha quando era cotada na faixa dos R$ 70,00. Para aqueles que preferem, como eu, ter mais de 20 ações em carteira, não há nenhum mal no fato de a empresa ter diminuído o desconto que tinha em relação às suas participações.


Entraram os ativos:

GPCP3 - O resultado trimestral e semestral apontou forte aumento da lucratividade. O risco maior no investimento na empresa é a sua volatilidade de resultados. No primeiro semestre o lucro quase bateu os R$ 30 milhões, quase 4 vezes mais que no mesmo período do ano passado. Com valor de mercado atual em R$ 190 milhões (cotação a R$ 1,82), o P/L projetado está muito baixo. Deve-se apenas ficar de olho que a empresa costuma alternar resultados positivos com prejuízos trimestrais. Então, é interessar observar se a reestruturação por que está passando o grupo GPC trará resultados positivos por períodos superiores e menor volatilidade. No preço atual, considero que vale o risco.

FHER3 - Com valor de mercado de apenas R$ 917 milhões, lucrou R$ 74 milhões no 2º. Trimestre. Tem P/L 6,4 e PSR 0,31. No ritmo de crescimento atual, deve logo passar a faturar mais do que o valor de mercado num único trimestre. Se tomarmos como base um lucro líquido trimestral de R$ 50 milhões, o P/L da empresa estaria inferior a 5. Além disso, atua no aquecido setor de fertilizantes, especialmente na mistura e comercialização.

EZTC3 - Possui atualmente P/L 4,2 e P/VPA 0,56. Tem em caixa mais de 50% do seu valor de mercado atual. O efeito manada e a aversão às construtoras, seja qual for a real situação, levaram os acionistas a vender sem se perguntar a razão. O preço atual é bastante inferior a simples liquidação da empresa. Ou seja, se ela não lançasse qualquer novo empreendimento, terminasse os atuais e devolvesse o capital ao acionista, o investidor já teria um bom ganho.

BGIP4 - O setor bancário é outro que está apanhando bastante em razão da crise americana. Embora a carteira possua outras duas opções (CZRS4 e PINE4), considero válido escolher mais uma empresa do segmento. Negocia com múltiplos P/L 6 e P/VPA 1,46. O resultado anualizado do último trimestre já caminha para a empresa ter P/L em torno de 5.


Estas são as alterações. Não se esqueça de sempre observar e analisar você mesmo as opções de investimento. Isto pode evitar muitos prejuízos.

Fonte: ADVFN


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