Baixa da sexta-feira fecha semana negativa em quase 4% ao Ibovespa


Apenas com uma alta, a semana foi de saldo extremamente negativo para o Ibovespa, que acumulou no período recuo de quase 4%. E a sessão da sexta-feira (13) apenas deu maior amplitude às estatísticas desfavoráveis. Mesmo com ganhos generalizados ao redor do mundo, a bolsa brasileira cedeu à cautela desenvolvida ao longo dos últimos dias e fechou no vermelho, isolada da tendência externa.



A tônica foi a inflação. Além das bruscas oscilações do mercado de petróleo, o dia ainda contava com os dados do CPI norte-americano na agenda. O índice de preços ao consumidor dos Estados Unidos superou as expectativas que já eram de forte aceleração inflacionária na passagem de abril a maio, mas teve seu impacto sobrepujado pelo seu núcleo, que exclui os itens mais voláteis e veio dentro do esperado. O tema ainda contou com o recuo no valor do barril de petróleo na tarefa de amenizar as tensões acerca do avanço dos preços.



E não só destas ocorrências viveu a sexta-feira. A agenda de indicadores ainda ofereceu dados preocupantes da confiança do consumidor norte-americano, mas insuficientes para alterar a trajetória ascendente dos negócios. O Michigan Sentiment registrou em junho seu menor nível desde 1980. Apesar da importância, o indicador não teve força necessária para apagar o movimento positivo da grande parte dos ativos em Wall Streetm, em especial os do setor financeiro.



Por aqui, a história foi diferente. Mesmo na presença dos ganhos externos, o Ibovespa novamente apresentou comportamento isolado, rendido ao clima de cautela gerado pelas recentes perdas aos investidores. Dividido durante boa parte do intraday, o índice concretizou sua trajetória declinante no meio da tarde, sob forte influência da dura derrocada das ações da Brasil Telecom. O reflexo do movimento ascendente dos papéis da Petrobras foi apagado pela perda de magnitude semelhante das ações da Vale.



Fonte: Infomoney


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